
A Solidão
Minha bebida que desce amarga,
Queima em minhas veias
Para cobrir as feridas
Feridas que a sociedade abriu.
O sentimento
Meu corpo sem rumo,
Pertence aos falsos amantes
Nessa minha busca por amores,
Amores que rasgam minha pele.
O tempo
Nada tem sentido pra mim.
Por vezes pareço o passado
Que me vem cobrar o futuro.
Futuro que ainda é incerto.
O êxtase
Não sei se vim do pó,
Mas meu ar só cobre de ilusões,
Euforia passageira da queda livre.
Livre talvez não seja ela.
O fim
Qual meu início em tudo?
Talvez não queira meu destino,
Que tudo seja ao meu tempo,
Tempo bom pra ver o sol se por.
Autor:Renato S. Lima
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